Como os tarifários de energia impactam a rentabilidade das PMEs em imóveis arrendados
Apesar de não serem proprietárias do imóvel, as PMEs continuam responsáveis pelo consumo energético, sendo muitas vezes limitadas na forma como podem intervir na infraestrutura. Ainda assim, a escolha de um tarifário de energia adequado pode representar uma diferença significativa nos custos mensais e no desempenho financeiro da empresa.
Neste artigo, a Nabalia Energia explora como os tarifários de energia influenciam a rentabilidade das PMEs que operam em imóveis arrendados, que estratégias podem ser adotadas e como encontrar soluções eficazes a nível empresarial.
O peso da fatura energética na rentabilidade empresarial
É inegável: o custo da energia representa uma fatia relevante nas despesas operacionais de qualquer PME. Em certos sectores — como restauração, retalho ou serviços que exigem equipamentos elétricos constantes — este peso é ainda mais expressivo.
Para empresas em imóveis arrendados, este impacto pode ser maior por diversos motivos:
- Infraestruturas desatualizadas: muitas vezes, os edifícios arrendados têm sistemas elétricos antigos e ineficientes;
- Limitações contratuais: não é permitido instalar painéis solares, trocar equipamentos ou fazer melhorias estruturais;
- Falta de autonomia: em edifícios partilhados ou com contratos de energia centralizados pela administração, a empresa pode não ter controlo direto sobre o tarifário.
Apesar destes desafios, existem formas práticas de otimizar a fatura energética e reduzir os custos — mesmo dentro de um contexto de arrendamento.
Escolher o tarifário certo faz diferença — e muita
Nem todas as empresas sabem que é possível escolher um tarifário de energia que se adeque ao seu consumo, mesmo estando num imóvel arrendado. O segredo está em compreender como o consumo é feito, em que horários se concentra e quais os padrões ao longo do mês.
Ao adaptar o tarifário às reais necessidades da empresa, é possível:
- Reduzir custos fixos e variáveis;
- Minimizar desperdícios de energia;
- Aumentar a margem de lucro operacional.
Tipos de tarifários empresariais mais comuns
A Nabalia Energia oferece diferentes soluções de tarifários de energia que se adaptam ao perfil de consumo de cada PME. Os mais comuns são:
- Tarifário simples: preço fixo por kWh, independentemente do horário. Ideal para empresas com consumo constante ao longo do dia.
- Tarifário bi-horário: dois períodos distintos (vazio e fora do vazio). Mais vantajoso para empresas que concentram consumo no período noturno ou em horários de menor procura.
- Tarifário tri-horário: três períodos (vazio, cheias e ponta). Exige análise detalhada do consumo para tirar proveito real.
Ao analisar a fatura de eletricidade e cruzar com a rotina operacional da empresa, é possível saber se o tarifário atual está a ser, de facto, vantajoso.
A importância da análise de fatura e diagnóstico energético
Mesmo sem grandes possibilidades de intervenção física no imóvel, uma PME pode — e deve — realizar uma análise detalhada da sua fatura de energia. Essa revisão permite:
- Identificar padrões de consumo;
- Verificar se o tarifário atual está adequado;
- Corrigir potenciais erros de faturação;
- Sugerir alternativas mais eficientes.
A Nabalia Energia disponibiliza apoio completo nesta revisão: análise de faturas, diagnóstico energético e proposta clara, tudo com o objetivo de garantir que a PME está a pagar o mínimo necessário pelo seu consumo.
E quando o contrato de energia está em nome do senhorio ou da administração?
Muitas vezes, o contrato de fornecimento de energia está em nome do senhorio ou da Administração do Condomínio. Nestes casos, o consumo é distribuído entre os vários inquilinos, o que complica a gestão individualizada dos custos.
Nestes cenários, a PME pode:
- Negociar a transferência de titularidade do contrato, passando a controlar diretamente o seu consumo;
- Solicitar a instalação de contador secundário (quando tecnicamente viável), para medir apenas o seu uso;
- Negociar com a administração para avaliar a possibilidade de migração para um tarifário mais adequado ao perfil dos utilizadores do espaço.
A Nabalia Energia pode intervir como parceira na comunicação com os proprietários e administrações, oferecendo apoio técnico e propondo soluções a nível empresarial que beneficiem todos os envolvidos.
Casos concretos: como empresas arrendadas reduziram custos com energia
Caso 1: Cafetaria em zona urbana, com consumo intenso no início da manhã
Antes da revisão do tarifário, esta PME utilizava um tarifário simples. Após análise da Nabalia Energia, foi identificado que grande parte do consumo ocorria antes das 11h, fora do período de vazio. Com a mudança para um tarifário bi-horário com maior vantagem nas primeiras horas do dia, a empresa reduziu cerca de 18% na fatura mensal.
Caso 2: Escritório partilhado em edifício arrendado, com faturação centralizada
A empresa operava num espaço partilhado, com custos energéticos integrados na renda. A administração aceitava propostas de alteração, desde que houvesse consenso. A Nabalia Energia realizou um estudo e propôs um novo tarifário tri-horário, ajustado ao consumo médio do edifício. Resultado: redução de 12% nos custos gerais, benefício repartido entre as empresas inquilinas.
Outros fatores que influenciam a fatura de energia
Além do tarifário, existem outros elementos que impactam diretamente o valor pago pela PME:
- Potência contratada: muitas empresas mantêm potências superiores às suas necessidades reais, o que encarece a fatura;
- Equipamentos ineficientes: ainda que a empresa não possa substituir a infraestrutura, pode atuar sobre equipamentos internos, como ar condicionado, iluminação ou frigoríficos;
- Hábitos de consumo: campanhas internas de sensibilização podem gerar poupanças relevantes, mesmo em pequenos espaços.
A Nabalia Energia oferece apoio na identificação de todos estes pontos, com uma abordagem prática e orientada para resultados.
O papel da Nabalia Energia na rentabilidade das PMEs arrendadas
A Nabalia Energia especializa-se na oferta de tarifários personalizados para empresas, incluindo aquelas que operam em regime de arrendamento. O apoio é prestado desde o primeiro contacto, passando por:
- Análise gratuita das faturas;
- Diagnóstico energético sem compromisso;
- Apresentação de soluções concretas de poupança;
- Apoio no processo de mudança de comercializadora ou de tarifário.
Tudo isto com um foco claro: aumentar a rentabilidade das PMEs através de uma gestão inteligente da energia.
Imóveis arrendados não são obstáculo para poupar energia
O arrendamento de espaços comerciais é uma solução prática para muitas PMEs, mas levanta dúvidas quanto à autonomia na gestão de energia. A perceção de que não há controlo por não se ser proprietário do imóvel é comum, mas nem sempre corresponde à realidade. Mesmo em contextos arrendados, é possível atuar de forma estratégica e reduzir custos através de um tarifário de energia mais adequado ao perfil de consumo da empresa.
Com pequenas ações — como a revisão da fatura, a análise dos horários de maior consumo ou a adequação da potência contratada — é possível obter ganhos reais. Além disso, o diálogo com o senhorio ou com a administração do edifício pode abrir portas para melhorias contratuais ou maior justiça na distribuição dos custos de energia, beneficiando todas as empresas envolvidas.
Gerir energia de forma eficiente não depende da propriedade do espaço, mas sim da capacidade de fazer escolhas informadas. Num cenário empresarial competitivo, essa gestão pode representar uma vantagem significativa. Estará a sua empresa a pagar mais energia do que realmente precisa — só por estar num imóvel arrendado?
