O desenvolvimento sustentável e os edifícios do futuro

Entende o que é arquitetura bioclimática e como ela pode contribuir com o meio ambiente na construção de edifícios mais sustentáveis.
14 de jun. de 2022
O desenvolvimento sustentável e os edifícios do futuro
O desenvolvimento sustentável consiste no avanço da sociedade e da economia de forma que a vida no planeta não seja ameaçada. Trata-se, de certo modo, de uma reconciliação entre os seres humanos e os recursos naturais. Então, como pode a construção de futuros lares servir para o desenvolvimento não indiscriminado da espécie humana?

Fachadas inteligentes

Para alcançar o nosso objetivo de desenvolvimento sustentável, é importante que esses edifícios sigam as diretrizes de arquitetura bioclimática das casas passivas. Mas, o que é "passivo"?
Esses edifícios utilizam diretrizes para alcançar uma enorme eficiência energética, ou seja, um consumo mínimo de energia e uma climatização natural do local ao longo do ano. Isso sem que haja a necessidade de nenhum sistema de aquecimento convencional. Graças às casas passivas, podemos aproveitar ao máximo os recursos naturais anteriormente disponíveis na área e reduzir os nossos custos energéticos.
Quais são as diretrizes para a arquitetura bioclimática? Algumas dessas diretrizes são a inclusão de elementos como vegetação nativa, ventos, luz solar, entre outras. Por exemplo, é muito importante que a fachada principal do edifício esteja virada para o sul - para que o sistema de painéis fotovoltaicos possa aproveitar ao máximo o sol - e, do mesmo modo, que a fachada virada para norte não tenha janelas, evitando assim a perda de calor no inverno.
Um ponto importante para facilitar futuras instalações é o desenvolvimento sustentável da fachada.
Mas como pode uma fachada "ser inteligente" e ajudar o meio ambiente? Embora pareça estranho, não é tão complicado quanto parece. Por exemplo, como mencionado acima, essas fachadas poderiam incorporar painéis fotovoltaicos para absorver a energia solar e utilizar esta fonte limpa para uma série de fins, tais como a substituição do aquecimento convencional.
E, do mesmo modo que utilizam a energia solar, poderiam também usar a água da chuva através de um sistema de recuperação e purificação natural e incorporar pequenas turbinas eólicas.
Outra propriedade dessas fachadas eco-friendly é o seu sistema de ventilação, acompanhado por um isolamento feito de lã mineral. Essas são câmaras formadas por estruturas metálicas que funcionam como uma segunda pele para o edifício. Dentro dessas câmaras formam-se correntes de ar contínuas ascendentes, o chamado efeito chaminé. Graças a esse sistema, podemos poupar até 40% de energia em comparação com as fachadas comuns.

Automação residencial

Já sabemos como o exterior dos edifícios do futuro ajudarão o meio ambiente, mas como o interior dos apartamentos poderão contribuir para o desenvolvimento sustentável da nossa sociedade?
A resposta é a automação doméstica, um conjunto de sistemas que permitem automatizar uma casa de tal forma que é possível gerir a utilização de energia de forma eficiente, segura, com conforto e comunicação. Esse sistema pode ser composto por cabos ou via wireless, sem fio, e controlado tanto no interior do edifício quanto no seu exterior.
Graças à automação residencial, podemos verificar o funcionamento dos nossos aparelhos, inclusive ligar e desligar dispositivos eletrónicos a partir do nosso smartphone. Mas, as vantagens da automação não se limitam a esses detalhes. Uma das principais vantagens desse sistema futurista é o aumento da segurança. Por exemplo, conseguiríamos ver e ouvir o que se passa na casa na nossa ausência, ter acesso a alarmes de segurança de pânico ou controlo de incêndio, entre outros.
Além disso, há benefícios mais aclamados como a gestão e poupança de energia nas contas de eletricidade e água, um exemplo típico das contribuições para o desenvolvimento sustentável dessas casas inteligentes.
Atualmente, a principal desvantagem é que cada fabricante tende a desenvolver a sua própria plataforma para controlar os módulos dos aparelhos. Isso implica a necessidade de comprar todos os aparelhos da mesma empresa para desfrutar de toda a experiência da automação residencial sem poder escolher a melhor oferta em função de cada aparelho.

Jardins urbanos

arquitetura, para conseguirmos reduzir o CO2, enquanto desfrutamos de vegetação.
De modo a tornar cada casa num pequeno pulmão para o ambiente urbano poluído, uma das ideias é instalar jardins urbanos em telhados ou em espaços mortos. São pequenos oásis que impulsionam o desenvolvimento sustentável.
Em conclusão, as casas inteligentes usam tecnologias que, há anos atrás, pareciam ser de ficção científica. No entanto, graças aos avanços tecnológicos e à crescente consciência ambiental, estão mais perto de invadir as nossas casas e melhorar a qualidade do ecossistema e da nossa vida quotidiana.
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