Vivemos num mundo em que a produção de bens e serviços é frequentemente realizada de forma descontrolada e em condições de trabalho questionáveis.
Portanto, se pararmos por um momento e observarmos o modo de produção em massa existente no sistema capitalista leva-nos a repensar novas formas e processos que cuidem e respeitem o meio ambiente e os direitos fundamentais das pessoas envolvidas nas diferentes actividades.
Desta forma, estaremos a garantir a permanência na terra no caso da agricultura, supõe ser o único modo de vida para muitas comunidades no mundo.
Mas como regra geral, não é a atitude de produção responsável e sustentável que prevalece, embora cada vez mais organizações estejam a aderir a esta forma de obter produtos. As grandes multinacionais sobrevivem através da produção em massa sem ter em conta os custos e efeitos negativos que isto tem no nosso planeta e as condições frequentemente indesejáveis enfrentadas pelos trabalhadores.
Um compromisso com o comércio justo, uma forma de mercado promovida por ONG e actores sociais que implica uma relação voluntária e, sobretudo, justa e apropriada entre produtores e consumidores. Em resumo, trata-se de pagar um preço segundo o trabalho de produção de um bem ou serviço sem desvalorizar o esforço estimado.
Desta forma, evitaremos o desprezo e a desvalorização da actividade dos produtores que vendem a baixo preço os seus produtos a grandes empresas, sem obter um benefício justo.
O comércio de proximidade é outra boa opção para incentivar o consumo de produtos sustentáveis. É melhor comprar legumes ao nosso comércio local, sabemos que os seus produtos são frescos e saudáveis, do que comprar legumes que viajaram milhares de quilómetros para chegar ao supermercado. Desse modo, favorecemos os pequenos produtos e evitamos o desperdício de energia e a poluição causada pela viagem quilométrica de certos produtos.
Como pode ver, ao consumir produtos sustentáveis não só cuidamos do nosso ambiente, que está a deteriorar-se devido às contínuas alterações climáticas, como também apoiamos um modo de vida digno com plenos direitos para os pequenos produtores que são por vezes maltratados devido a más condições de trabalho.