Escolher tarifário de energia para espaços comerciais geridos por AAFF

Mas qual é, afinal, o tarifário mais indicado quando existem várias empresas a operar num único edifício comercial ou conjunto de escritórios?
Neste artigo, a Nabalia Energia explora este tema ainda pouco debatido e oferece orientações práticas para que as AAFF possam tomar decisões informadas e vantajosas a nível empresarial, garantindo não só eficiência energética como justiça na distribuição de custos e maior previsibilidade para as empresas envolvidas.
O desafio energético das AAFF em espaços comerciais multiempresa
Nos edifícios de uso misto ou em centros de escritórios, é comum encontrar:
- Um único contador geral de energia,
- Diversas PMEs com perfis de consumo distintos,
- Ausência de medidores individuais por fração ou loja,
- Tarifários empresariais contratados de forma genérica, sem análise aprofundada.
Estas condições criam complexidades na gestão da energia, nomeadamente:
- Dificuldade em distribuir os custos de forma justa,
- Impossibilidade de identificar padrões de consumo por empresa,
- Falta de incentivo à eficiência energética individual,
- Dúvidas sobre qual tarifário empresarial é mais vantajoso.
É exatamente aqui que as Administrações de Arrendamento e Condomínios precisam de apoio especializado. A escolha do tarifário certo pode representar uma poupança significativa no final do mês, além de evitar conflitos entre as empresas arrendatárias.
Características essenciais de um tarifário empresarial para espaços multiempresa
A escolha do tarifário de energia certo para edifícios com várias empresas exige que a AAFF considere variáveis diferentes de um contrato empresarial tradicional. Aqui estão os pontos principais:
1. Flexibilidade horária
Cada empresa dentro do edifício pode operar com horários distintos. Algumas funcionam em horário de escritório (9h-18h), outras em turnos noturnos, fins de semana ou até horários intermitentes.
Solução recomendada: Tarifários com discriminação horária (Bi-Horário ou Tri-Horário), que permitem uma otimização mais inteligente do consumo total, considerando os períodos em que o edifício tem maior uso energético.
2. Consumo médio e potência contratada
A potência contratada deve ser suficiente para garantir o funcionamento de todas as operações, mas sem excedentes desnecessários. Em edifícios multiempresa, o consumo médio pode variar significativamente conforme o número de empresas ativas.
Solução recomendada: Análise detalhada da potência contratada, com base em faturas anteriores, para evitar pagar por potência não utilizada. A Nabalia Energia pode realizar este diagnóstico sem custos adicionais.
3. Capacidade de gestão partilhada
O tarifário ideal deve facilitar a gestão de energia de forma transparente, permitindo à AAFF justificar custos e apresentar informações claras às empresas arrendatárias.
Solução recomendada: Tarifários com faturação simplificada, acompanhamento digital e possibilidade de acesso a dados de consumo globais. Isto facilita a distribuição proporcional dos custos entre os condóminos ou inquilinos.
4. Preço por kWh competitivo
Em qualquer contexto empresarial, o objetivo é sempre pagar menos por kWh, sem comprometer a fiabilidade do serviço. Com um edifício partilhado, o volume de consumo é geralmente elevado, o que pode permitir negociar condições mais vantajosas com a comercializadora.
Solução recomendada: Optar por comercializadoras que oferecem condições especiais para edifícios com consumo coletivo e que conheçam bem o contexto das AAFF, como é o caso da Nabalia Energia.
AAFF: papel central na gestão de energia
As Administrações de Arrendamento e Condomínios não são apenas intermediárias na gestão do edifício. São responsáveis por:
- Analisar e contratar o tarifário de energia,
- Garantir que os custos são distribuídos com justiça,
- Comunicar alterações e atualizações às empresas,
- Fazer a ponte com a comercializadora em caso de avarias ou ajustes.
No entanto, muitas AAFF não têm conhecimento técnico específico sobre tarifários empresariais, e acabam por manter contratos antigos ou pouco vantajosos.
Como a Nabalia Energia pode ajudar:
- Análise gratuita de faturas antigas para verificar se o tarifário atual está adequado,
- Simulações personalizadas com base no perfil de consumo do edifício,
- Apoio técnico na negociação e transição para outro tarifário,
- Acompanhamento contínuo com um gestor energético dedicado.
Vantagens de rever o tarifário de energia num espaço multiempresa
Mudar de tarifário ou mesmo de comercializadora pode parecer burocrático, mas os benefícios concretos são evidentes, especialmente em espaços partilhados por várias empresas:
Benefício | Impacto |
---|---|
Poupança mensal | Redução imediata na fatura energética global |
Melhor distribuição dos custos | Mais justiça e transparência entre os ocupantes |
Maior previsibilidade financeira | Facilita a gestão do orçamento da AAFF e das empresas |
Menor risco de sobrecarga | Potência ajustada à realidade operacional do edifício |
Conformidade com boas práticas ambientais | Possibilidade de contratar energia 100% renovável |
Que perguntas deve uma AAFF colocar antes de escolher um tarifário?
Escolher o tarifário certo para um espaço comercial com várias empresas exige mais do que simplesmente comparar preços por kWh. É necessário compreender o perfil energético completo do edifício, incluindo os hábitos de consumo, as limitações técnicas e as expectativas das empresas. Por isso, antes de contratar ou rever um tarifário de energia, a AAFF deve colocar as seguintes perguntas fundamentais:
1. Quantas empresas estão ativas no edifício atualmente?
A quantidade de empresas influencia diretamente o nível de consumo de energia, os horários de maior carga e a complexidade na gestão do contrato. É essencial fazer um levantamento atualizado e detalhado de todas as entidades ativas no imóvel.
Porquê perguntar:
Mais empresas podem significar maior consumo, mas também maior responsabilidade da AAFF na gestão dos custos. Em edifícios com alta rotatividade, é importante prever essa dinâmica na escolha do tarifário, optando por soluções flexíveis que permitam ajustes fáceis.
Sugestão Nabalia Energia:
Criar um registo interno atualizado com todas as empresas, datas de entrada, tipo de atividade e horários de funcionamento.
2. Qual é o horário de funcionamento médio? Há variações entre empresas?
Nem todas as empresas operam no mesmo horário. Algumas funcionam apenas em horário de expediente, outras trabalham com turnos noturnos ou estão ativas aos fins de semana. Essa diversidade afeta os momentos de pico no consumo de energia.
Porquê perguntar:
Um edifício com várias empresas operando em horários distintos pode beneficiar de tarifários com discriminação horária (bi-horário ou tri-horário), que reduzem os custos quando o consumo ocorre fora dos horários de ponta.
Sugestão Nabalia Energia:
Fazer um levantamento dos horários por fração e cruzar essa informação com as curvas de carga disponíveis na fatura energética (ou solicitar à comercializadora).
3. Existe medição individual de consumo ou apenas contador geral?
Muitos edifícios antigos ou mal adaptados a funções empresariais possuem apenas um contador geral. Isso torna a distribuição de custos complexa e pouco transparente, podendo gerar conflitos entre os arrendatários.
Porquê perguntar:
Sem medição individual, a AAFF precisa de recorrer a fórmulas de cálculo ou estimativas que nem sempre refletem o consumo real de cada empresa. Isso compromete a justiça na divisão dos encargos.
Sugestão Nabalia Energia:
Considerar a instalação de submetering (subcontadores) para monitorizar o consumo por fração, o que facilita a repartição proporcional de custos e estimula comportamentos mais conscientes.
4. Qual é o consumo anual médio do edifício? E nos horários de ponta?
Conhecer o consumo total ao longo do ano, assim como a variação nos diferentes períodos do dia, é essencial para negociar um tarifário à medida e para ajustar a potência contratada.
Porquê perguntar:
Sem este dado, a AAFF corre o risco de contratar um tarifário com potência desnecessariamente elevada (pagando mais) ou insuficiente (causando disjuntores ou penalizações).
Sugestão Nabalia Energia:
Solicitar uma análise das faturas dos últimos 12 meses ou pedir à atual comercializadora um histórico de consumos por período horário. A Nabalia Energia realiza este diagnóstico sem custos.
5. O tarifário atual tem discriminação horária? Está adaptado ao padrão de consumo?
Muitas vezes, as AAFF mantêm contratos com tarifários simples (sem variação horária), mesmo quando o consumo do edifício é predominantemente fora do horário de ponta. Isso representa uma oportunidade perdida de poupança.
Porquê perguntar:
Um tarifário mal ajustado pode fazer com que se pague mais por energia consumida em horários que, na prática, são mais baratos no mercado grossista.
Sugestão Nabalia Energia:
Avaliar com um técnico da comercializadora se o tipo de tarifário corresponde à realidade do edifício. Em muitos casos, a simples migração para um modelo com bi ou tri-horário gera poupanças imediatas.
6. As empresas estão satisfeitas com o valor que pagam de energia? Existe histórico de queixas?
A satisfação das empresas com a distribuição de custos e com a comunicação por parte da AAFF é um sinal claro da eficácia (ou não) do tarifário atual. Reclamações recorrentes indicam que algo pode estar mal calibrado.
Porquê perguntar:
Se há insatisfação, pode estar na altura de rever a estratégia energética do edifício. A gestão da energia não deve ser fonte de conflito entre inquilinos ou condóminos, mas sim uma vantagem competitiva.
Sugestão Nabalia Energia:
Realizar um inquérito breve e anónimo entre as empresas para recolher feedback sobre os valores pagos e a forma como são apresentados. Isto permite à AAFF tomar decisões mais informadas.
7. O edifício poderia beneficiar de energia renovável a nível empresarial?
Cada vez mais empresas dão preferência a espaços que oferecem energia limpa, seja por questões de imagem, por objetivos ESG ou por alinhamento com compromissos de sustentabilidade.
Porquê perguntar:
Contratar energia renovável para o edifício pode ser um diferencial competitivo, além de preparar o imóvel para candidaturas a certificações ambientais e políticas públicas.
Sugestão Nabalia Energia:
Avaliar com a comercializadora a possibilidade de integrar um tarifário 100% verde, com certificação de origem. A Nabalia Energia disponibiliza esta solução a nível empresarial, sem custos adicionais.
Diagnóstico inicial: o primeiro passo para uma gestão energética eficaz
Responder a estas perguntas permite à AAFF construir um diagnóstico energético claro do imóvel, que é essencial antes de qualquer decisão sobre tarifário. Com esse perfil em mãos, torna-se possível:
- Escolher o tarifário que melhor se adapta ao padrão real de consumo,
- Ajustar a potência contratada para evitar custos excessivos,
- Implementar melhorias na distribuição de custos entre empresas,
- Reduzir conflitos e aumentar a previsibilidade financeira.
A Nabalia Energia apoia este processo de forma prática e eficiente, com consultoria gratuita para edifícios multiempresa. Um gestor energético analisa os dados e propõe soluções personalizadas, sempre com foco em reduzir custos e aumentar a eficiência da gestão.
Exemplo prático: Edifício de escritórios em Lisboa com 8 empresas
A título de exemplo, consideremos um edifício em Lisboa com:
- 8 empresas de áreas distintas (marketing, arquitetura, logística, tecnologia),
- Horários distintos (algumas até às 20h),
- Um único contrato de energia,
- Potência contratada de 41,4 kVA,
- Consumo anual de 67.000 kWh.
Neste cenário, a Nabalia Energia recomendou:
- Migração para tarifário com tri-horário (considerando os picos noturnos),
- Ajuste da potência para 34,5 kVA (reduzindo a fatura base),
- Introdução de submetering interno para monitorizar cada fração,
- Contratação de energia 100% renovável com preços indexados ao mercado OMIE.
Resultado: poupança anual de cerca de 3.200€, maior satisfação entre as empresas e distribuição de custos mais clara e justa.
Energia renovável: uma mais-valia para edifícios empresariais
Cada vez mais empresas estão preocupadas com o seu impacto ambiental. Oferecer um contrato coletivo de energia 100% renovável pode ser um diferencial importante para o edifício e para a AAFF, além de:
- Melhorar a imagem pública das empresas arrendatárias,
- Preparar o edifício para certificações ambientais (como BREEAM),
- Contribuir para metas ESG e políticas internas de sustentabilidade.
A Nabalia Energia disponibiliza tarifários com energia 100% verde, sem custos adicionais para as AAFF e com possibilidade de certificação da origem da energia.
AAFF bem informadas tomam decisões melhores
Espaços comerciais onde operam várias PMEs representam uma realidade cada vez mais frequente em Portugal, mas também uma complexidade adicional na gestão de recursos partilhados — especialmente no que diz respeito à energia. Sem um planeamento adequado, as AAFF correm o risco de manter contratos desatualizados, com custos mal distribuídos, e de enfrentar conflitos entre as empresas que utilizam o edifício. No entanto, com uma abordagem estratégica e informada, é possível transformar a gestão da energia num fator de eficiência, previsibilidade e até valorização do imóvel.
As Administrações de Arrendamento e Condomínios devem estar preparadas para analisar o perfil de consumo do edifício com profundidade, identificar oportunidades de poupança, e negociar condições mais vantajosas com comercializadoras especializadas. A Nabalia Energia disponibiliza apoio completo neste processo: desde a análise gratuita de faturas, passando por um diagnóstico energético orientado à realidade multiempresa, até à proposta de soluções comerciais com energia 100% renovável, pensadas especificamente para edifícios com múltiplas empresas. Afinal, quando a energia é bem gerida, todos ganham — a administração, as empresas e o edifício como um todo. Está a gestão energética do edifício realmente adaptada à dinâmica empresarial que aí funciona diariamente?