Tarifários empresariais em contratos coletivos: o que devem considerar as PME's e as AAFF
Contudo, esta prática levanta várias questões essenciais: Como se escolhe o tarifário ideal? Quem toma essa decisão? Os custos estão a ser distribuídos de forma justa? Todas as empresas estão a beneficiar da mesma forma?
Neste artigo, a Nabalia Energia analisa os principais desafios e fatores a considerar quando se escolhe um tarifário empresarial num contexto de contrato coletivo, com especial enfoque em PME's e Administrações de Arrendamento e Condomínios (AAFF). Compreender bem estes mecanismos permite garantir transparência, eficiência e poupança real a nível empresarial.
O que são contratos coletivos de energia?
Os contratos coletivos de energia correspondem a acordos únicos celebrados com uma comercializadora, os quais abrangem vários consumidores empresariais num mesmo edifício ou infraestrutura. Em vez de cada empresa assinar o seu próprio contrato, todas as entidades utilizam um ponto de fornecimento comum, sendo os encargos distribuídos segundo regras definidas pela AAFF ou pela entidade gestora do espaço.
Este modelo é habitual em:
- Centros de escritórios
- Condomínios empresariais e industriais
- Espaços de cowork empresarial
- Galerias comerciais
- Parques logísticos com múltiplas empresas
Normalmente, a gestão do contrato coletivo é feita por uma AAFF ou por uma empresa de administração de imóveis, que atua como representante de todas as empresas incluídas no contrato.
Vantagens e desafios da contratação coletiva
É importante pesar os benefícios e os riscos associados a esta forma de contratação.
Vantagens
- Poder negocial mais forte: Um consumo energético conjunto permite negociar condições mais competitivas, obtendo tarifários empresariais mais vantajosos junto das comercializadoras.
- Gestão centralizada: A existência de um único contrato simplifica a gestão energética, com monitorização mais eficiente por parte da AAFF.
- Redução da carga administrativa: Apenas uma fatura e uma relação contratual evitam burocracias associadas a múltiplos contratos e processos de faturação.
Desafios
- Distribuição justa dos encargos: Sem subcontadores ou dados precisos, é difícil garantir que os custos estão a ser corretamente distribuídos entre todas as empresas.
- Tarifário pode não ser o ideal para todos: Empresas com perfis de consumo distintos podem não beneficiar igualmente da mesma estrutura tarifária.
- Falta de transparência: A ausência de acompanhamento técnico ou auditorias pode levar à escolha de tarifários desajustados à realidade das empresas envolvidas.
Como escolher o tarifário adequado?
A escolha do tarifário ideal num contrato coletivo requer análise técnica, dados concretos e decisões imparciais. A Nabalia Energia recomenda os seguintes passos:
1. Conhecer os perfis de consumo
É essencial avaliar:
- O perfil de consumo total do edifício
- Os consumos específicos de cada empresa, se possível
Isto é especialmente importante quando coexistem empresas com horários distintos, como escritórios e negócios de produção contínua.
2. Analisar os diferentes tipos de tarifário
A Nabalia Energia disponibiliza diferentes estruturas tarifárias:
- Tarifário simples: preço constante ao longo do dia
- Tarifário bi-horário: preços mais baixos durante a noite e fins de semana
- Tarifário tri-horário: três períodos distintos com preços variáveis
Para edifícios com ocupação mista, o tarifário tri-horário pode permitir maior equidade, desde que seja feita uma submedição fiável.
3. Rever regularmente o contrato
A revisão periódica permite assegurar que o tarifário continua a ser o mais adequado e competitivo. A Nabalia Energia oferece este serviço com:
- Análise gratuita de faturas
- Diagnóstico de consumo
- Simulação de poupança com propostas personalizadas
4. Instalar subcontadores
A instalação de subcontadores ou sistemas de medição por empresa é a forma mais eficaz de garantir transparência e justiça na repartição dos custos.
O papel das AAFF: mediação e responsabilidade
As AAFF assumem um papel de mediação entre os interesses das várias empresas ocupantes e a comercializadora. Compete-lhes:
- Negociar e contratar o fornecimento de energia
- Escolher o tarifário mais equilibrado para o conjunto
- Distribuir os custos de forma clara e fundamentada
- Promover revisões e atualizações contratuais
É fundamental que a AAFF atuem com imparcialidade e baseadas em dados técnicos, recorrendo, sempre que necessário, a apoio externo.
Como podem agir as PME's em contratos coletivos?
Muitas vezes com menor influência na decisão, as PME's devem adotar uma postura informada e participativa:
- Solicitar acesso ao contrato de energia
- Pedir esclarecimentos sobre o tarifário escolhido
- Sugerir análises externas, como as que a Nabalia Energia realiza
- Reivindicar a instalação de subcontadores
Com maior informação, as PME's podem garantir uma repartição justa dos custos e identificar oportunidades de poupança.
Exemplos reais: quando os contratos coletivos funcionam bem (ou não)
Caso 1: Escritórios em Lisboa
Um edifício com cinco PME's tecnológicas tinha um tarifário simples, mas várias empresas mantinham servidores ligados durante a noite. Após análise da Nabalia Energia, foi implementado um tarifário tri-horário e subcontadores.
Resultado: Poupança global de 12% e maior equidade entre as empresas.
Caso 2: Armazém industrial partilhado
Cinco empresas partilhavam um armazém no norte do país. Uma operava 24 horas e as outras só em horário comercial. Com tarifário bi-horário, havia desequilíbrio. Optou-se por tarifário simples com medição separada.
Resultado: 8% de poupança e melhoria na gestão interna da AAFF.
Caso 3: Espaço de cowork
Num espaço de cowork sem controlo de consumos, as empresas sentiam-se injustiçadas. Com apoio da Nabalia Energia, instalaram-se contadores individuais e o tarifário foi ajustado ao perfil geral.
Resultado: Diminuição de reclamações e melhor reputação do espaço.
Recomendações práticas para AAFF e empresas
A gestão eficaz de contratos coletivos de energia exige mais do que a simples assinatura de um acordo. Envolve decisões estratégicas, análises regulares e uma abordagem colaborativa entre as Administrações de Arrendamento e Condomínios (AAFF) e as empresas envolvidas. Abaixo, identificamos os pontos-chave que devem ser considerados para garantir uma gestão energética justa, eficiente e economicamente vantajosa.
Rever o tarifário com regularidade
Um dos primeiros passos para garantir eficiência é a revisão periódica do tarifário em vigor. Ao longo do tempo, as necessidades energéticas das empresas podem sofrer alterações significativas, quer por mudanças nos horários de funcionamento, quer pela entrada ou saída de empresas do espaço partilhado. Rever o tarifário pelo menos uma vez por ano permite garantir que este continua ajustado ao perfil de consumo global e evita o risco de manter condições desatualizadas e potencialmente prejudiciais.
Monitorizar os consumos de forma contínua
A tomada de decisão deve ser sempre sustentada em dados reais. Por isso, torna-se essencial implementar sistemas de monitorização que permitam acompanhar o consumo energético de forma contínua. Esta informação permite não só perceber os momentos de maior utilização, como também identificar padrões e comportamentos que podem ser otimizados, contribuindo para uma gestão mais inteligente da energia consumida no edifício.
Solicitar um diagnóstico energético especializado
Nem sempre é fácil para uma AAFF ou para uma PME saber se o tarifário contratado é, de facto, o mais vantajoso. Por essa razão, é recomendável contar com o apoio de especialistas na área da energia empresarial. Um diagnóstico energético pode revelar ineficiências escondidas, propor soluções alternativas e apresentar simulações de poupança baseadas no consumo real do espaço. Esta análise técnica torna-se uma ferramenta valiosa para tomar decisões mais seguras e eficazes.
Promover a instalação de subcontadores
Quando o contrato de energia é coletivo, garantir uma distribuição justa dos custos entre as empresas é um dos maiores desafios. A instalação de subcontadores em cada fração ou espaço ocupado permite conhecer com precisão o consumo individual de cada empresa. Esta medida traz clareza ao processo de faturação, evita conflitos e permite que cada entidade pague apenas aquilo que consome. Para a AAFF, é também uma forma de reforçar a transparência da gestão e de facilitar a sua própria atuação enquanto entidade mediadora.
Escolher uma comercializadora com experiência empresarial
A escolha da comercializadora de energia é outro fator decisivo. Optar por uma empresa com experiência comprovada em contratos coletivos e que ofereça apoio técnico especializado pode fazer toda a diferença. A Nabalia Energia, por exemplo, trabalha exclusivamente a nível empresarial, o que lhe permite apresentar tarifários ajustados às dinâmicas reais de consumo das empresas e oferecer soluções personalizadas com energia 100% renovável. Além disso, disponibiliza acompanhamento contínuo, garantindo que as decisões contratuais se traduzem em poupança efetiva e gestão otimizada.
O compromisso da Nabalia Energia com a transparência empresarial
A Nabalia Energia está focada exclusivamente em soluções energéticas a nível empresarial e atua com um claro compromisso de transparência e eficiência. Oferece energia 100% renovável, com tarifários ajustados aos diferentes perfis de consumo, sempre acompanhados de apoio técnico especializado na revisão de contratos coletivos. Além disso, realiza diagnósticos gratuitos e propõe soluções personalizadas, desenhadas para ajudar cada empresa a poupar e gerir melhor os seus custos energéticos.
As empresas interessadas podem ligar para o 210518954 (Chamada para rede fixa nacional) e contar com o apoio de uma equipa especializada e pronta a responder às necessidades específicas de cada realidade empresarial.
Contratos coletivos exigem gestão responsável
A gestão de contratos coletivos requer decisões técnicas, informação partilhada e sentido de equidade. Quando bem estruturados, representam uma excelente oportunidade de poupança e eficiência para todas as empresas envolvidas.
As AAFF devem liderar este processo com apoio técnico, e as PME's devem manter-se informadas e participativas. A Nabalia Energia está ao lado das empresas neste processo, com o objetivo claro de promover uma gestão energética eficiente, justa e sustentável a nível empresarial.
Será que a sua empresa e a sua AAFF estão realmente a tirar o máximo proveito do contrato coletivo de energia, ou estará na altura de rever o tarifário e descobrir quanto podem poupar com o apoio da Nabalia Energia?
